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Prefeitura de Cuiabá pode romper contrato de R$ 85,7 milhões com Locar por falhas na coleta de lixo

Empresa é acusada de não expandir frota e comprometer serviços essenciais durante o período chuvoso, colocando a saúde pública em risco.

Prefeitura de Cuiabá pode romper contrato de R$ 85,7 milhões com Locar por falhas na coleta de lixo

A Prefeitura de Cuiabá está considerando rescindir o contrato com a Locar Saneamento Ambiental, empresa responsável pela coleta de lixo na capital mato-grossense, devido à prestação insatisfatória dos serviços. A administração municipal alega que a Locar não conseguiu expandir sua frota de caminhões, comprometendo a eficiência da coleta de resíduos, especialmente durante o período chuvoso, quando a limpeza urbana é crucial para prevenir doenças como Dengue, Zika e Chikungunya.

Em resposta às deficiências apontadas, a Procuradoria Geral do Município enviou uma notificação à direção da Locar, estabelecendo o prazo até sexta-feira, 17 de janeiro de 2025, para que a empresa apresente justificativas ou promova melhorias necessárias, sob pena de multa.

O prefeito Abilio Brunini (PL) já havia se reunido anteriormente com o presidente da Locar, Carlos Buarque, exigindo a retomada imediata dos serviços que estavam paralisados desde o final de 2024. Na ocasião, Brunini afirmou que, caso a empresa não normalizasse a coleta de lixo, a prefeitura convocaria a segunda colocada no processo licitatório ou realizaria uma nova licitação para garantir a continuidade do serviço essencial.

A vice-prefeita de Cuiabá, Coronel Vânia (Novo), classificou o contrato com a Locar como “irracional” e sugeriu que a situação precisa ser apurada. Ela destacou que a renovação do contrato foi realizada na gestão anterior, mesmo com falhas na execução dos serviços.

A Locar Saneamento Ambiental firmou contrato de um ano com a Prefeitura de Cuiabá em 6 de dezembro de 2024, após apresentar a proposta de menor preço, totalizando R$ 85,7 milhões. O contrato inclui, além da coleta de lixo, serviços como varrição mecanizada, coleta de entulhos, coleta seletiva e operação de contêineres semienterrados e soterrados.

A população cuiabana aguarda uma solução rápida para o impasse, visando à manutenção da limpeza urbana e à preservação da saúde pública.

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