Confira 8 filmes para assistir no Dia do Documentário Brasileiro

O documentário do Racionais MC’s fala sobre os 30 anos do grupo. Foto: Reprodução/Netflix

O cinema tem diversos gêneros para contar uma história. Contudo, uma linguagem se destaca por ser uma produção audiovisual não-ficcional, que tem como característica principal a exploração da realidade nua e crua: o documentário. 

Neste 7 de agosto, celebra-se o Dia Nacional do Documentário Brasileiro, data instituída pela Associação Brasileira de Documentaristas (ABD). Com o objetivo reconhecer o gênero, a data também presta homenagem ao cineasta Olney São Paulo, que foi precursor da produção documental no Brasil.

Por isso, o LeiaJá reuniu oito filmes não-ficcionais para assistir no conforto do sofá da sua casa. Na lista, selecionamos produções sobre música, história do movimento negro brasileiro, cinema, violência urbana, saúde mental e violação dos direitos humanos no Brasil. 

Retratos Fantasmas (2023)

Através de um compilado de imagens e lembranças pessoais, que mistura não-ficção e um pontinha de ficção, o diretor Kleber Mendonça Filho carrega os cinéfilos para uma viagem pelo tempo, arquitetura e cinema do Recife. O filme foi aclamado na estreia no Festival de Cannes. O diretor também assinou sucessos como Bacurau, Aquarius e O Som ao Redor. A película está disponível na Netflix. 

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Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo (2022)

Com protestos em forma de música, o lendário grupo de rap Racionais MC’s transformou a poesia de rua em um movimento poderoso no Brasil e no mundo. O documentário do grupo de rap paulista traz imagens inéditas de Mano Brown, KL Jay, Ice Blue e Edi Rock ao longo dos 30 anos de história. Além disso, o filme reforça o impacto e legado das canções que introduziram o gênero no país, desde os primeiros shows nas ruas de São Paulo. O filme está disponível na Netflix. 

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Escola Base – Um repórter enfrenta o passado (2022)

O jornalista Valmir Salaro conduz o documentário que revisita o caso da Escola Base, ocorrido em março de 1994. Ele foi o primeiro repórter a noticiar uma acusação de abusos de crianças em idade pré-escolar. Os denunciados eram inocentes e o caso virou escândalo nacional. Depois de 28 anos, Salaro encara dolorosos reencontros com os acusados e personagens dessa história. O filme está disponível no Globoplay.

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AmarElo – É Tudo Pra Ontem (2020)

O documentário AmarElo – É Tudo Pra Ontem explora todo o processo de criação do projeto AmarElo, do músico e militante negro, Emicida. Criado em estúdio, AmarElo foi apresentado no Theatro Municipal, em São Paulo, 2019, em um show que abordou a história da cultura negra no Brasil. Para assistir, basta acessar o filme na Netflix.

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Holocausto Brasileiro (2016)

Dirigido por Armando Mendz e Daniela Arbex, o documentário conta a maior e mais silenciosa tragédia já ocorrida no Brasil, a morte de 60 mil pessoas dentro da maior instituição psiquiátrica do País, o Hospital Colônia de Barbacena, fundado em 1903 na cidade de mesmo nome, em Minas Gerais. O lugar era parte de um grupo de sete instituições psiquiátricas criadas na cidade e que teria dado ao município o apelido de Cidade dos Loucos. O documentário está disponível na Netflix. 

As canções (2011)

No filme, os cidadãos comuns recorrem ao âmago de suas memórias para recordar e entoar canções que marcaram momentos importantes em suas vidas. As reações ao revisitarem as histórias e melodias são múltiplas, indo das lágrimas aos largos sorrisos. Disponível no Youtube, o documentário é dirigido por Eduardo Coutinho.

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Edifício Master (2002)

A produção assinada por Eduardo Coutinho registra o cotidiano dos moradores do Edifício Master, em Copacabana, no Rio de Janeiro. No filme, o documentarista apresenta um rico painel de histórias do local que possui 276 apartamentos distribuídos em 12 andares. Nos relatos, há personagens revelam os dramas, solidões, desejos e vaidades. O material está disponível no Vimeo. 

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Ônibus 174 (2001)

O documentário faz uma crítica à violência urbana através da narração da história do sequestro do Ônibus 174, que acontece em paralelo à história de vida do sequestrador. O crime aconteceu em 12 de junho de 2000, e foi filmado e transmitido ao vivo por 4 horas, paralisando o país. Assinado por José Padilha, a produção está disponível na Globoplay. 

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Fonte: leiaja.com