Artista plástico relembra da importância do espaço na Universidade para a cultura do Estado
ANDRELINA BRAZ
DA REDAÇÃO
Aos 12 anos, Júlio César deu suas primeiras pinceladas marcantes e coloridas em um quadro em branco. A tinta que preencheu a tela foi resgatada de latas usadas por outros artistas no ateliê que ocupava a Universidade Federal de Mato Grosso, na década de 70 a 80. Ali começava a carreira de um dos mais importantes nomes da arte contemporânea do Estado.
Sob a coordenação do pintor e desenhista Nilson Pimenta, o espaço servia como refúgio para os meninos do Pedregal, nome dado por Júlio ao grupo de crianças e adolescentes do bairro que encontraram ali um local para passar as tardes.
“De manhã, nós saíamos do colégio e à tarde íamos para a Universidade. Lá, o pessoal pintava com tinta óleo. Nós pegávamos aqueles restos de tinta óleo, porque a tinta óleo não secava muito, e aproveitávamos para fazer algumas telas. Antigamente, o material era muito caro”, lembra Júlio.
Ao frequentar o espaço diariamente, Júlio foi desenvolvendo seus próprios traços e estética. A arte tornou-se sua profissão e os animais passaram a ser suas maiores inspirações. Com cores marcantes nas obras, um conjunto de pombas vistas nos corredores da Universidade se transformaram em marca registrada ao serem sempre retratadas como revoadas de andorinhas.
Fonte: Midianews.com.br
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