Guilherme Costa, o Cachorrão, nas eliminatórias dos 400m livre em Paris
Imagem: Luiza Moraes/COB
O Brasil das piscinas chegou a Paris em transição. Bruno Fratus, o medalhista de brnze dos 50m livre, se contundiu e todas as atenções ficaram com Ana Marcela Cunha, campeã olímpica, mas das águas abertas.
A análise era que o time estava em transição, após uma Olimpíada japonesa com duas medalhas e 7 finais, nenhuma delas feminina.
Guilherme Costa, o Cachorrão, e Mafê Costa abriram a participação verde-amarela mostrando que, mesmo em reconstrução, os resultados já começam a chegar. O primeiro, maior nome do time que chegou à França, foi à final dos 400m livre com o segundo melhor tempo. A segunda foi a primeira mulher desde 2016 a se classificar para uma decisão olímpica.
Cachorrão: "Sei que dá para melhorar"
Guilherme Costa celebrou o resultado desta manhã. "Eu não estou ligando muito para o tempo aqui. Estou mais focado em bater na frente. Consegui fazer isso. Gostei mais ainda de ter passado no segundo. Foi bem pertinho. Com isso, estou bem posicionado para mais tarde. Sei que dá pra melhorar ainda bastante. Vai ser outra prova. Acho que a galera vai nadar mais rápido. Mas eu também vou", disse o nadador brasileiro.
Em sua bateria, Cachorrão pulou da raia 3 e virou a primeira metade da prova em terceiro lugar. Nos metros finais para a batida, ele cresceu — como já é de sua característica — e conquistou o melhor tempo: 3min44s23.
"Treinei esse ciclo inteiro pensando nesse momento. Eu via a galera nadando muito rápido no início do ano, um pouquinho antes daqui. Mas eu sabia que a hora de nadar era aqui, então quero mostrar que o que vale é aqui, é isso que fica na água. Então, quero chegar muito bem à tarde para fazer o resultado na hora certa", analisou Cachorrão.
Mafê Costa nas eliminatórias dos 400m livre em Paris
Imagem: Luiza Moraes/COB
Na sua bateria, Mafê virou em terceiro os primeiros 100m e depois passou para quarto. Nos metros finais, a atleta se manteve na briga por um lugar à frente, mas acabou em quinto. Agora, ela volta para água para disputar a medalha na prova mais difícil do dia, com as nadadoras mais rápidas na história da prova: a atual campeã Ariarne Titmus (Austrália), a medalhista de ouro na Rio-2016 Katie Ledecky (EUA) e o fenômeno de 17 anos, Summer Mcintosh (Canadá).
Em sua análise após a prova, ela afirmou que esperava mais de si mesma: "Feliz não é uma palavra que eu descreveria agora, mas eu estou satisfeita, que foi um tempo suficiente pra uma final. Não foi o meu melhor tempo, e eu já gostaria, já tenho treinado, já tenho feito toda a adaptação pra ter feito o melhor da vida de manhã. Com certeza eu sei que eu errei alguma coisa, porque eu sei que eu estou preparada pra dar o meu melhor, pra ter feito o melhor tempo. Mas foi suficiente pra uma final, então eu sou grata por isso. Agora é analisar e poder depositar mais 110% na piscina à tarde", disse.
Com o resultado, Maria Fernanda volta a colocar a natação feminina brasileira em uma final olímpica, o que não acontecia desde as Olimpíadas do Rio, em 2016. Além disso, o Brasil não entrava na final dos 400m livre desde 1948.
Fonte: UOL
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