Medicamento tem como princípio ativo a liraglutida
O Brasil deve ganhar a primeira caneta emagrecedora produzida no País a partir de agosto. A empresa farmacêutica EMS vai lançar a medicação contra a obesidade com fabricação própria. O medicamento injetável, batizado de Olire, tem como princípio ativo a liraglutida. A informação foi divulgada pelo G1, nesta quarta-feira (11).
Além do dispositivo voltado para o tratamento da obesidade, a fabricante vai lançar uma caneta indicada para o controle de diabetes tipo 2, chamada Lirux.
Com diferença apenas entre as doses, ambas têm como base a liraglutida, princípio ativo das canetas Saxenda e Victoza, da dinamarquesa Novo Nordisk. A substância atua de forma semelhante à semaglutida, presente no Ozempic e na versão para tratamento da obesidade, o Wegovy, da mesma empresa. Esses princípios ativos imitam a ação do hormônio intestinal GLP-1, sinalizando saciedade ao cérebro e regulando os níveis de glicose.
A EMS ainda ressalta que o produto não é classificado como um medicamento genérico. "Diferentemente de um genérico, a liraglutida da EMS foi aprovada pela Anvisa como um novo medicamento de ingrediente ativo já registrado no Brasil, pois é fruto de uma inovação tecnológica exclusiva no País", disse a farmacêutica em nota ao portal de notícias da TV Globo.
A liraglutida "imita" o GLP-1, hormônio produzido pelo intestino e liberado na presença de glicose, sinalizando ao cérebro que a pessoa está alimentada. Dessa forma, ela faz com que o apetite seja reduzido, ao mesmo tempo em que aumenta os níveis de insulina, equilibrando a quantidade de açúcar no sangue.
Os medicamentos à base dessa substância são de uso diário. Conforme o fabricante, o Lirux terá dose de 1,8 mg e poderá ser usado por pacientes adultos, adolescentes e crianças acima de 10 anos com diabetes tipo 2.
Já a dose do Olire será de até 3 mg, e o medicamento será destinado a adultos e adolescentes a partir de 12 anos com obesidade, ou adultos com sobrepeso e comorbidades como diabetes, dislipidemia e hipertensão arterial.
Em estudos clínicos, a liraglutida resultou em perda de peso média de 4 kg a 6 kg, com parte dos pacientes atingindo entre 5% e 10% de redução do peso corporal. A substância também é associada à melhora nos marcadores de risco cardiovascular.
fonte diariodonordeste
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