A médica Lúcia Helena Barboza Sampaio, que assumirá a Secretaria Municipal de Saúde na gestão do prefeito eleito Abílio Brunini (PL), afirmou que a equipe de transição já identificou cerca de 100 servidores sem capacitação atuando por indicações políticas. Segundo a futura secretária, esses contratos serão encerrados caso não haja comprovação de competência técnica.
“Estamos realizando um levantamento. Identificamos essas pessoas e vamos verificar se têm capacitação técnica. Se não, os contratos serão cancelados. Nossa gestão será técnica, sem espaço para indicações políticas sem qualificação”, destacou Lúcia Helena. A expectativa é que o número de casos possa aumentar conforme avança a transição.
A futura secretária ressaltou que a descoberta causou surpresa pela dimensão do problema, considerando o impacto financeiro. “Assustou muito. Considerando um salário mínimo de R$ 3 mil, a economia ao longo de um ano será significativa”, explicou.
A nova abordagem contrasta com gestões anteriores, como a de Emanuel Pinheiro (MDB), afastado após a Operação Capistrum investigar contratações irregulares de servidores temporários para fins políticos. Esses funcionários, muitas vezes sem qualificação, recebiam bônus que variavam de R$ 70 a R$ 5,8 mil, valor determinado por Pinheiro para fortalecer alianças políticas.
A medida anunciada por Lúcia Helena promete ser um passo em direção à transparência e eficiência administrativa na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.
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