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Professores da UFMT aprovam greve por tempo indeterminado

Professores da UFMT aprovam greve por tempo indeterminado

 

Na última sexta-feira (17), durante uma assembleia, os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão foi aprovada por 216 votos a favor, 90 contra e três abstenções. A paralisação afetará os campi de Cuiabá, Várzea Grande, Araguaia e Várzea Grande.

A principal motivação para a greve é a falta de reajuste salarial e dos orçamentos das universidades. A situação já levou os servidores de pelo menos 30 institutos federais, incluindo a UFMT, a iniciar uma greve há um mês. Em conformidade com a legislação, a greve dos professores da UFMT começa a valer 72 horas após a sua aprovação, resultando na suspensão das aulas a partir da próxima segunda-feira (20).

Os docentes das instituições federais estão reivindicando um reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06% em maio de 2024, 2025 e 2026. Os servidores técnico-administrativos, por sua vez, demandam um reajuste maior, de 34%, também dividido em três parcelas nos mesmos anos.

Em resposta, os Ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) apresentaram uma nova proposta para os docentes de institutos e universidades federais. A proposta prevê aumentos de salário que variam de 23% a 43% até 2026, levando em consideração o reajuste de 9% já garantido em 2023 pelo governo Lula, após seis anos sem reajuste.

De acordo com a proposta governamental, o salário inicial de um docente passaria de R$ 9.916, valor de abril de 2023, para R$ 13.753. Já o salário de um professor titular, no topo da carreira, aumentaria de R$ 20.530 (abril de 2023) para R$ 26.326.

Com a greve aprovada, a UFMT se junta a outras instituições na luta por melhores condições salariais e de trabalho, aguardando uma resposta efetiva do governo para resolver a situação.

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