Com a decisão, os ocupantes ilegais devem retirar seus bens da área em até 60 dias, e fica proibido novos desmatamentos, sob pena de multa diária
A Justiça Federal determinou a reintegração de posse da Terra Indígena Piripkura, localizada nos municípios de Colniza e Rondolândia, em Mato Grosso, a pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Com a decisão, os ocupantes ilegais devem retirar seus bens da área em até 60 dias, e fica proibido novos desmatamentos, sob pena de multa diária.
A ação civil pública de reintegração de posse destaca que a degradação ambiental praticada pelos ocupantes ilegais ocorre desde 2008, com autuações por desmatamento ilegal e outros delitos ambientais, como caça de animais silvestres.
A invasão ao território e os atos de degradação ambiental tornaram-se intermitentes a partir de 2015, e a violação à posse dos indígenas foi agravada em 2019, com a diminuição das ações de fiscalização em 2020 devido à pandemia de covid-19.
A Terra Indígena Piripkura é habitada por um grupo de indígenas em isolamento voluntário e está localizada na região entre os Rios Branco e Madeirinha, afluentes do Rio Roosevelt.
Apesar do vasto material que comprova a territorialidade indígena da área, o processo de demarcação não avança.
Enquanto isso, a Funai tem editado sucessivas Portarias de Restrição de Uso para proteger os indígenas em isolamento voluntário.
A Justiça autorizou a requisição de força policial para a destruição das estruturas ilegais na terra indígena, e, caso os prazos não sejam cumpridos, os ocupantes ilegais podem ter suas carteiras de motorista e passaportes suspensos, além do congelamento de seus cartões de crédito.
A decisão visa garantir a proteção do território indígena e a preservação do meio ambiente.
Fonte: folhadoestado.com.br
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