Episódio afetou a oferta de energia elétrica em todas as regiões do país, na madrugada desta terça-feira (14)
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) instaurou processos de fiscalização para investigar as causas e determinar a responsabilidade pelo apagão que, na madrugada desta terça-feira (14), impactou diversas regiões do Brasil, afetando os sistemas elétricos do Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do SIN (Sistema Interligado Nacional).
O ONS (Operador Nacional do Sistema) divulgou informações preliminares, apontando um incêndio na subestação Bateias, localizada no Paraná, como a causa provável da interrupção do fornecimento de energia.
Diante da gravidade da ocorrência, a equipe de fiscalização da Aneel foi deslocada para realizar uma inspeção in loco na subestação ainda hoje, visando aprofundar a averiguação das circunstâncias do incidente.
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As cargas das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste foram normalizadas em até 1h30 após a interrupção. A região Sul levou até 2h30.
A agência oficiou às empresas envolvidas e a abertura dos processos de fiscalização, para apurar a responsabilidade dos agentes pelo apagão que deixou grande parte do país no escuro.
Antes do apagão elétrico registrado na madrugada desta terça-feira (14), provocado por um incêndio na Subestação de Energia de Bateais, no Paraná, o Brasil já vivenciou uma série de apagões nos últimos anos.
Em agosto de 2024, os estados do Acre e Rondônia sofreram um apagão que afetou toda região. O sistema elétrico também enfrentou desafios críticos em outubro de 2024, quando um evento climático extremo deixou mais de 3 milhões de clientes sem energia na Grande São Paulo.
Em agosto de 2023, um apagão de grandes proporções afetou 25 estados e o Distrito Federal. A ocorrência resultou na “separação elétrica” das regiões Norte e Nordeste das regiões Sul e Sudeste. Na crise de 2023, o sistema elétrico nacional só foi completamente restabelecido seis horas depois.
Apenas em 2022, o Brasil registrou 42 apagões que se enquadravam como blecautes com duração de pelo menos dez minutos.
Beto Souza, da CNN Brasil, São Paulo
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