Demitido do Ministério da Agricultura após o escândalo do leilão do arroz, Neri Geller (PP-MT), ex-secretário de Política Agrícola e ex-deputado, conseguiu nomear a esposa, Juliana Vieira Geller, como assessora da presidência da Conab, além de Thiago José dos Santos como diretor de Operações e Abastecimento da empresa pública.
O leilão, anulado por indícios de fraude, visava comprar arroz para conter o aumento de preços devido às chuvas no Rio Grande do Sul. Thiago Santos, cuja diretoria foi responsável pelo leilão, está de licença remunerada autorizada pelo presidente da Conab, José Edegar Pretto, e não compareceu à audiência da Comissão de Agricultura sobre o tema.
Juliana Geller, nomeada em abril como assessora da presidência da Conab, com salário bruto de R$ 15.220,38, teve sua contratação justificada pela Conab com base na análise de currículo. Entretanto, sua nomeação quatro meses antes de Geller assumir a secretaria levantou suspeitas de favorecimento.
A Conab, que garante a política de armazenagem do governo e embasa decisões agrícolas, negou a participação de Juliana nas reuniões sobre o leilão do arroz. A empresa enfrenta críticas pela insistência no leilão, desnecessário segundo relatórios técnicos, e por suspeitas de corrupção envolvendo empresários ligados a Geller.
O governo Lula anulou o leilão após a imprensa revelar empresas vencedoras suspeitas. A crise se intensificou com a descoberta de ligações entre Geller e o empresário Robson França, envolvido na venda suspeita de arroz. A Conab e o Ministério da Agricultura não responderam aos pedidos de comentário sobre as nomeações e o escândalo.
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