O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Sérgio Ricardo, confirmou sua intenção de disputar a reeleição ao cargo neste ano. Ele foi eleito para a 57ª Mesa Diretora no biênio 2024/2025, e a próxima eleição, ainda sem data definida, deve ocorrer no final de 2024.
Em conversa com a imprensa, Sérgio Ricardo afirmou que deseja continuar no comando do tribunal:
— "Quero, com certeza [ser reeleito]. Estou prestando um serviço que entendo como muito importante para a vida do Tribunal de Contas", disse.
A candidatura de Sérgio Ricardo só é possível devido a uma alteração no regimento interno do TCE, que agora permite uma reeleição consecutiva para a presidência. O conselheiro afirmou que, se houver apoio dos demais membros da corte, está disposto a continuar:
— "Vivo de desafios. Se meu nome for sugerido, estou à disposição para continuar trabalhando."
Apesar do discurso de união, fontes internas relatam que há uma guerra silenciosa entre servidores do tribunal, principalmente entre assessores de gabinete, com acusações de quebra de acordos e jogos políticos. Um servidor, sob condição de anonimato, comparou a situação à "política velha, de rasteiras", semelhante ao que ocorre em cidades como Várzea Grande, conhecida por suas disputas acirradas.
— "Há meses que o clima está pesado. Alguns gabinetes já estão se movimentando para alianças ou para bloquear nomes", revelou um funcionário.
Questionado sobre articulações políticas dentro do tribunal, Sérgio Ricardo negou estar em campanha:
— "Os conselheiros estão focados na missão anual de trabalho. Mas se sugerirem meu nome, estou à disposição."
No entanto, a discreta movimentação nos corredores do TCE indica que a disputa pela presidência já começou. Enquanto o presidente mantém um discurso de neutralidade, servidores e conselheiros já avaliam alianças e estratégias para a eleição.
Se confirmada a candidatura de Sérgio Ricardo, a eleição deve refletir não apenas o prestígio interno do atual presidente, mas também as divisões políticas que permeiam o tribunal. Enquanto isso, a politização dos cargos dentro do TCE reforça a percepção de que, mesmo em órgãos de controle, a política tradicional muitas vezes se sobrepõe à técnica.
A definição da data da eleição e a formalização das candidaturas devem acirrar ainda mais os ânimos nos próximos meses.
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