Fala do presidente criticando ações de Israel motivou a mais recente denúncia, que tem 140 parlamentares como coautores
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é alvo de 19 pedidos de impeachment desde que assumiu o terceiro mandato. O mais recente é motivado pelas críticas às ações de Israel no confronto na Faixa de Gaza. Desse total, dois foram arquivados e os 17 restantes permanecem sob análise da Câmara dos Deputados (confira as alegações mais abaixo). Agora cabe ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), decidir se acolhe ou não as solicitações para iniciar um processo.
Com o montante, Lula desponta como o presidente com o maior número de pedidos do tipo no primeiro um ano e dois meses de gestão, acumulando mais que o dobro do que tinha o ex-presidente Jair Bolsonaro no mesmo período.
Foram sete solicitações de impeachment contra Bolsonaro nos primeiros quatorze meses de mandato. Apesar do número inferior, o antecessor de Lula é o recordista de denúncias do tipo, somando 158 requerimentos.
Até mesmo presidentes que sofreram o impeachment tiveram menos pedidos protocolados no primeiro ano de mandato. No caso de Dilma Rousseff (2011-2016), não houve registro no ano inicial de gestão. Já Fernando Collor (1990-1992) teve duas denúncias do tipo no período. No total, a petista acumulou contra ela 68 requerimentos, enquanto o petebista foi alvo de 29.
Os primeiros dois pedidos de impeachment protocolados contra Lula neste mandato datam de janeiro de 2023. Ambos foram arquivados e tratam do mesmo assunto: a declaração de Lula, durante uma viagem oficial à Argentina, de que o impeachment de Dilma Rousseff se tratou de um golpe de Estado.
Já a última solicitação conta com autoria de mais de 140 parlamentares e sustenta que houve comprometimento da neutralidade do Brasil após as críticas feitas por Lula sobre a conduta de Israel no conflito em Gaza.
O texto cita os elogios e agradecimentos feitos pelo grupo terrorista Hamas ao governo brasileiro e diz que "nem mesmo nações que pregam a extinção do Estado de Israel foram capazes de proferir tamanha atrocidade".
Fonte: R7
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