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Corte de R$ 600 milhões no orçamento da Saúde de Cuiabá gera polêmica e cobranças

Secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso critica decisão do prefeito Emanuel Pinheiro

Corte de R$ 600 milhões no orçamento da Saúde de Cuiabá gera polêmica e cobranças

 

O secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fabio Garcia, está cobrando explicações da Prefeitura de Cuiabá sobre o corte de R$ 600 milhões no orçamento destinado à Saúde da capital em 2024. Atualmente sob intervenção, a Secretaria Municipal de Saúde é administrada pela interventora Danielle Carmona, que já acionou o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) devido à situação.

Garcia defende que o TCE determine que a gestão municipal reverta o corte dos R$ 600 milhões e espera que isso ocorra em breve. Ele classificou a redução como uma decisão vergonhosa por parte do prefeito Emanuel Pinheiro, afirmando que, ao cortar o orçamento, o prefeito demonstra não se importar com a possibilidade de a situação da saúde piorar no próximo ano.

O Gabinete de Intervenção solicitou à Prefeitura um montante de R$ 2,1 bilhões para a Saúde de Cuiabá em 2024. Esse valor é necessário para quitar dívidas com fornecedores e realizar investimentos nas unidades de saúde, garantindo um bom atendimento à população. No entanto, a previsão de gastos na Lei Orçamentária Anual (LOA), que deve ser votada pela Câmara Municipal até dezembro, está limitada a R$ 1,5 bilhão.

Garcia ressaltou que mesmo a situação de intervenção na saúde municipal não foi capaz de mudar a postura do prefeito. Ele destacou que, quando a equipe de intervenção assumiu, encontrou a saúde em total abandono, com dívidas, falta de medicamentos, equipamentos parados e falta de profissionais, o que prejudicava o atendimento à população.

O secretário também mencionou a falta de pronunciamento por parte dos vereadores da base do prefeito, que é a maioria, e afirmou que essas questões serão cobradas nas eleições municipais.

A decisão de cortar o orçamento da Saúde em Cuiabá tem gerado polêmica e levantado preocupações sobre o impacto negativo que isso pode ter no atendimento à população. A expectativa é que a Prefeitura de Cuiabá se pronuncie e apresente esclarecimentos sobre o corte nos próximos dias.

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